quinta-feira, 23 de abril de 2009


CARTA A FILÉMON

Nesta carta tão curta ficamos a saber muitas coisas e a desejar de saber muito mais. Sabemos que Paulo está preso e que não corre risco de vida. A prisão tem a ver com o seu evangelho, mas desconhecemos o teor concreto do seu «crime» de acordo com o tribunal de Éfeso. Pelos vistos, Eprafas também está preso pelo mesmo motivo, diferente das visitas de Marcos, Aristarco, Demas e Lucas. É possível que Onésimo fosse escravo, mas também é possível que fosse um servo enviado por Filémon para ajuda Paulo. E quem o retivera na prisão «para servir» foi o próprio Paulo.
Este escravo, pela acção de Deus e pelo agir missionário de Paulo, converteu-se ao cristianismo.
O tema central das cartas de Paulo é o encorajamento, na vida da Igreja, que consiste na permanente firmeza da fé.
Um outro tema importante que está presente nesta mesma carta é a «comunhão» na própria vida da Igreja.
O que Paulo nos quer transmitir nesta breve carta a Filémon é que cada homem nunca é um caso perdido, mas algo que se pode recuperar na relação de amor mediante o reconhecimento do outro segundo o coração e não segundo a carne. Se todos fossemos casos perdidos Cristo não se entregaria na cruz por nós. O amor comporta sofrimento Deste modo, nesta carta está explícita a relação humana que está intimamente unida a relação com Deus. Existe aqui uma relação de apostolado, pois podemos destacar que o relacionamento destas três personagens (Paulo, Filémon e Onésimo) é um relacionamento de apostolado.

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