Chamado pelo próprio Senhor, pelo Ressuscitado, a ser também ele um verdadeiro Apóstolo. Ele brilha como estrela de primeira grandeza na história da Igreja, e não só na Igreja das origens. São João Crisóstomo (Cf. Panegérico 7, 3), exalta-o até como personagem superior a muitos anjos e arcanjos. Dante Alighieri, na Divina Comédia, inspirando-se na narração de Lucas nos Actos dos Apóstolos (cf, 9, 15), define-o como «vaso de eleição» (cf. Inf. 2, 28), que significa instrumento escolhido por Deus. Outros chamaram-no o "décimo terceiro apóstolo" e realmente ele insiste muito em que é um verdadeiro Apóstolo, tendo sido chamado pelo Ressuscitado - ou até "o primeiro depois do único".
Bento XVI, Paulo o Apóstolo dos Gentios, Ed. Paulinas, 2008, pag. 17.
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