segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

à maneira de um mapa

UCP - FACULDADE DE TEOLOGIA
CURSO DE MESTRADO INTEGRADO EM TEOLOGIA
Época de Verão 2008/2009



ESCRITOS PAULINOS


O estado da arte
1.1. Por que se fala hoje da “reactivação de Paulo»?
1.2. O que há de novo nos estudos paulinos?
1.2. Questões em debate

Paulo de Tarso: ensaio de uma bio-grafia
2.1. A contas com heranças, datas e contextos2.2. A herança judaica de Paulo e o arranque da sua missão
2.3. Situar Paulo à sombra do Império
2.3. Detalhes da dicção Paulina (artes de dizer, modos de persuadir)
2.4. A retórica: construção e comunicação de um pensamento
Delimitação e conteúdo do “Corpus” Paulino

3.1. No “scriptorium” de Paulo
3.2. Especificidades do género epistolar
3.3. Classificação e forma das cartas paulinas3.4. Paulo maior do que Paulo: da tradição à formação de um “corpus” literário

A que chama Paulo «o meu Evangelho»?
4.1. As cartas aos Tessalonicenses, 1 e 2 Coríntios, Gálatas e Romanos
4.2. As cartas do cativeiro
4.3. As cartas pastorais
4.4. A construção do Evangelho de Paulo
4.5. Eixos maiores da Teologia Paulina


B i b l i o g r a f i a B á s i c a

G. F. HAWTHORNE – R. P. MARTIN – D. G. REID
1993 Dictionary of Paul and His Letters, Downers Grove, IL: InterVarsity Press.

ACFEB
1996 Paul de Tarse, Paris: Cerf.

Alain BADIOU
1997 Saint Paul. La fondation de l’universalisme, Paris : PUF.

Juan Josè BARTOLOMÉ
1997 Pablo de Tarso. Una introducción a la vida y a la obra de un apóstol de Cristo, Madrid: Editorial CCS.

C.K. BARRETT
2003 On Paul. Aspects of his life, Work and Influence in the Early Church,
London – New York: T. & T. Clark.

Jurgen BECKER
1993 Paul: Apostle to the Gentiles, Louisville, KY: Westminster / John Knox.

Bruce CHILTON
2004 Rabbi Paul. An Intellectual Biography, New York – London: Doubleday.

J. D. CROSSAN – J. L. REED
2006 En busca de Pablo. El Imperio de Roma y el Reino de Dios, Estella
(Navarra): Verbo Divino.

Nils DAHL
1997 Studies in Paul: A Theology for Early Christian Mission, Minneapolis: Augsburg.

A. DETTWILER – J.-D. KAESTLI – D. MARGUERAT
2004 Paul, une théologie en construction, Genève : Labor et Fides.

James D.G. DUNN
1997 The Theology of Paul the Apostle, Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans.

Jacques DUPONT
1944 Gnosis : la connaissance religieuse dans les Épitres de Saint Paul, Louvain : Nauwelaerts.

Rinaldo FABRIS
1997 Paolo. L’apostolo delle genti, Milano: Paoline.

Joseph A. FITZMYER
1993 According to Paul: Studies in the Theology of the Apostle, New York: Paulist Press.
1996 Paul and His Theology: A Brief Sketch, New York: Prentice- Hall.

Odile FLICHY
2007 La figure de Paul dans les Actes des Apôtres, Paris : Cerf.

Simon LÉGASSE
1991 Paul apôtre, Paris: Cerf.

Hyam MACCOBY
1991 Paul and Hellenism, London: SCM Press.

Wayne MEEKS
1983 The First Urban Christians: The Social World of the Apostle Paul, New Haven: Yale University Press.

Jerome MURPHY-O’CONNOR
1968 Paul and Qumran, Chicago : The Priory Press.
1995 Paul the Letter-Writer: His World, His Options, His Skills, Collegeville, MN:
Liturgical Press.
1996 Paul. A critical life, Oxford : Claredon Press.
2004 Histoire de Paul de Tarse. Le Voyageur du Christ, Paris: Cerf.
2006 Paolo e le donne, Assisi : Cittadella Editrice.

Mauro PESCE
1994 Le due fasi della predicazione di Paolo, Bologna : Dehoniane.

Antonio PITTA
1998 Il paradosso della croce. Saggi di teologia paolina, Casale Monferrato :
Piemme.

Michel QUESNEL
2001 Paul et les commencements du christianisme, Paris: Desclée de Brouwer.

Chantal REYNIER
2005 Paul de Tarse en Méditerranée. Recherches autour de la navigation dans
l’Antiquité (Ac 27-28,16), Paris : Cerf.

E.P. SANDERS
1977 Paul and Palestinian Judaism. A Comparison of Patterns of Religion,
Philadelphia: Fortress Press.
1984 Paul, the Law, and the Jewish People, Philadelphia: Fortress Press.

Christophe SENFT
2002 Jésus et Paul. Qui fut l’inventeur du christianisme?, Genève : Labor et Fides.

Jacob TAUBES
2006 La teología política de Pablo, Madrid: Trotta.

Ben WITHERINGTON III
1994 Paul’s Narrative Thought World, Louisville, KY: Westminster John Knox.
1999 The Paul Quest: The Renewed Search for the Jew of Tarsus, Downer’s Grove, IL: Intervarsity Press.

Tom WRIGHT
1997 What Saint Paul really said. Was Paul of Tarsus the real Founder of Christianity?, Oxford: Lion Publishing plc.


Atenção aos números monográficos que os seguintes periódicos dedicaram recentemente aos estudos de São Paulo:

Études Théologiques Religieuses, 2000/3
Recherches de Science Religieuse 2002 (90/3)
Didaskalia 2008/1


NB : Uma bibliografia específica será indicada em cada módulo temático


A v a l i a ç ã o

Participação no Blogue: www.horaspaulinas.blogspot.com 15%
Práticas de Leitura: 10%
Trabalho sobre um tópico paulino: 15%
Exame final: 60%

Um comentário:

  1. Da audiência de 10 de Setembro de 2008 do Papa Bento XVI
    Paulo tinha um conceito de apostolado que ultrapassava o que se relaciona apenas com o grupo dos Doze, transmitido sobretudo por São Lucas nos Actos (cf. Act 1, 2.26; 6, 2). De facto, na primeira Carta aos Coríntios Paulo faz uma clara distinção entre "os Doze" e "todos os apóstolos", mencionados como dois grupos diversos de beneficiários das aparições do Ressuscitado (cf. 14, 5.7). Naquele mesmo texto ele começa em seguida a referir-se a si mesmo como "o último dos apóstolos", comparando-se até com um aborto.
    Nas suas Cartas sobressaem três características principais, que constituem o apóstolo. A primeira é a de ter "visto o Senhor" (cf. 1 Cor 9, 1), ou seja, de ter tido com Ele um encontro determinante para a própria vida.
    A segunda característica é "ter sido enviado". A própria palavra grega apóstolos significa precisamente "enviado, mandado", ou seja, embaixador e transmissor de uma mensagem; portanto ele deve agir como encarregado e representante de um mandante. É por isso que Paulo se define "apóstolo de Jesus Cristo" (1 Cor 1, 1; 2 Cor 1, 1), o que significa seu delegado, que se põe totalmente ao seu serviço, a ponto de se qualificar também "servo de Jesus Cristo" (Rm 1, 1).
    A terceira característica é a prática do "anúncio do Evangelho", com a consequente fundação de Igrejas. De facto, o título de "apóstolo" não é nem pode ser título honorífico. Ele compromete concreta e também dramaticamente toda a existência da pessoa interessada. Na primeira Carta aos Coríntios Paulo exclama: "Não sou apóstolo? Não vi eu a Jesus Cristo, Nosso Senhor? Não sois vós a minha obra no Senhor?" (9, 1).

    ResponderExcluir