segunda-feira, 11 de maio de 2009


A Carta aos filipenses

Filipos foi a primeira cidade a ser evangelizada e que fica na Província da Macedónia.

A Carta aos filipenses é considerada como sendo a carta mais pessoal das cartas de Paulo. 51 vezes, ele emprega o pronome pessoal na primeira pessoa. É, pois, uma carta do “eu”; está mais próxima do ambiente pós – Paulino.
Esta celebre carta de Paulo pode ser referida em dois lexemas: sentimentos e aborrecimentos. Paulo escreve aos cristãos de Filipos 1,1 para agradecer os bons sentimentos que os filipenses lhe manifestaram aquando da sua prisão em Éfeso. Realmente, quando os filipenses tiveram conhecimento da prisão de Paulo enviaram-lhe Epafrodito com uma ajuda monetária, que Paulo agradece profundamente profundamente através desta carta 2,25. Entretanto, Epafrodito caiu doente e esteve a beira da morte 2,19, e é desta maneira que Paulo escreve a carta.
Paulo refere os bons sentimentos dos filipenses para com ele em 1,3-11; 2,15-30; 4,10-20. E refere os aborrecimentos, relacionados com os seus opositores em 3,2.17-21 (3,2: «Cuidado com esses cães, cuidado com esses charlatães, cuidado com os da multidão» katatomèn, paranomásia para produzir a circuncisão relacionada com os judeo – cristãos inimigos de Paulo).
É verdadeiramente uma carta de sentimentos como se de um pai se tratasse. E Paulo é, de facto, um pai, pois foi por ele que os filipenses nasceram para a fé em Jesus Cristo.
Os sentimentos positivos pelos filipenses por Paulo levam-no a espraiar-se em sentimentos fraternos e paternais por eles e pelos próprios sentimentos de Cristo Jesus para com todos.

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