quarta-feira, 27 de maio de 2009

Paulo e a participação de todos na evangelização

sintese de um artigo de Wilson Augusto Costa Cabral, sdn
Mestre em exegese bíblica pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma
Encontrado em www. cnbb.org.br

Uma última lição que podemos tirar da vida de Paulo é o modo como ele se dedicava à formação de comunidade e o modo como ele conquistava novos colaboradores e colaboradoras para a obra da evangelização.
Paulo era inquieto no anúncio do Evangelho. Ele percorria as cidades de seu tempo e lá fundava novas comunidades com lideranças locais. Permanecia algum tempo, organizava e estruturava a comunidade e depois partia. Depois ele não a abandonava, mas fazia contacto, escrevia, orientava. Desse modo ele se fazia presente na vida e na missão dos outros cristãos de seu tempo.
Outro factor interessante é que Paulo sabia formar e contar com colaboradores. O número deles, se observarmos o livro dos Actos dos Apóstolos e as Cartas, passa de oitenta. Em Corinto, no começo dos trabalhos, ele conta com o casal, Áquila e Priscila (cf. At 18,2), em Filipos ele conta com o auxílio das mulheres que já se reuniam para a oração (cf. At 16,13-15). A sua missão aparece como uma missão que é da Igreja e que por isso tem sempre de envolver mais pessoas na obra que é eclesial e em última instância, do próprio Deus.
Dentro desse aspecto comunitário da missão é interessante a forma como Paulo manteve-se sempre unido a Pedro, aos outros apóstolos, e às demais comunidades. O sentido de pertença e ao mesmo tempo a sua fidelidade impressionam a qualquer um que tenha contacto com sua vida.

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