«Tudo me é permitido, mas nem tudo me é conveniente. Tudo me é permitido, mas eu não me farei escravo de nada.»
O motivo desta escolha é a força de uma mensagem que parece banal (e que pode ser, bem o sei, bastante mal interpretada), mas que traduz uma realidade muito presenta na vivência cristã. Tudo me é permitido, porque Cristo me libertou para a «gloriosa liberdade dos filhos de Deus», para utilizar outra feliz expressão paulina. Mas é uma liberdade que, sendo total, carrega consigo o peso da responsabilidade. Permite a auto-destruição, a escravidão com que o homem, tantas e tantas vezes ao longo da História, se afastou o amor de Deus revelado em Jesus Cristo.
Para mim, trata-se de um hino à capacidade que o homem tem, como filho amado, de trilhar um caminho de grandeza, desde que tenha em atenção aquilo que certos teólogos afirmam ser o termo-chave da moral paulina: o discernimento!
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