É esta a frase que elejo em São Paulo. São Paulo não era homem de chegar com uma pregação pré-fabricada, ou com um tipo de postura do tipo "pack" que depois desembrulhava e aplicava nos sítios por onde passou. São Paulo nunca procurou impor-se a ninguém. Pelo contrário, partia da realidade que encontrava e fazia caminho a partir daí. Com os gentios, foi gentio e percebeu que a Lei e a circuncisão não tinham de lhes ser impostas; com os judeus foi judeu. Onde estava trabalhava; em Atenas falou a atenienses...
Como dizia Teófilo de Antioquia, «mostra-me o homem que há em ti e eu te mostrarei o meu Deus» (em Ad Autolycum), São Paulo dirigia o anúncio do Evangelho a homens concretos, atendendo ao concreto das suas vidas, comungando das suas vidas, permanecendo com eles. Os contextos em que viviam tornavam-se os contextos em que ele próprio passava a viver, evangelizando a comunidade a partir de dentro.
Identifico-me com isto. As minhas experiências pastorais têm mostrado que quando procuro pregar-me a mim, a minha cultura, as minhas convicções próprias sem atender às pessoas concretas a que me dirijo, posso até dizer generalidades muito bonitas, mas não passam de sementes deitadas ao vento, que não encontram nenhum solo concreto.
Como dizia Teófilo de Antioquia, «mostra-me o homem que há em ti e eu te mostrarei o meu Deus» (em Ad Autolycum), São Paulo dirigia o anúncio do Evangelho a homens concretos, atendendo ao concreto das suas vidas, comungando das suas vidas, permanecendo com eles. Os contextos em que viviam tornavam-se os contextos em que ele próprio passava a viver, evangelizando a comunidade a partir de dentro.
Identifico-me com isto. As minhas experiências pastorais têm mostrado que quando procuro pregar-me a mim, a minha cultura, as minhas convicções próprias sem atender às pessoas concretas a que me dirijo, posso até dizer generalidades muito bonitas, mas não passam de sementes deitadas ao vento, que não encontram nenhum solo concreto.
Muito bem! Mas olha que S. Paulo era um homem de convicções muito fortes...um homem de uma só coisa! Quando dizes que nunca procurou impor-se podes dar a ideia de que era um bocadito delicodoce, não achas?
ResponderExcluirOh Daniel, não tem nada a ver com a diabetes e a quantidade de açúcar no sangue! :) Estou a querer dizer que ele nunca quis impor-SE, ou seja, nunca quis pregar-se a si mesmo, nunca quis que a sua medida tivesse de ser a medida de todos. Claro que ele tinha convicções, mas isso não significa levar tudo à frente, nem tão pouco faz dele um homem amargo (não-delicodoce). ;)
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